sábado, 25 de novembro de 2017

Jornada de Cal Rasen - Capítulo 6 - Humano, Artificial

Abertura: The Noose – The Offspring



1.6 – Humano, Artificial



Irma permanecia forçadamente inerte, olhando para o confronto que estava prestes a começar na sua frente. Vera, sob ordens de Dimitri, estava mantendo vigia na garota, mas já havia percebido que ela não iria sair do lugar. Resolveu avisá-la por via das dúvidas.

Não se mexa. Por sua segurança. – Disse a Legionária. – Não seria legal entrar na linha de fogo dos dois. E eu estou muito curiosa pra saber se Cal Rasen é a pessoa perigosa que dizem que ele é.

Irma não reagiu, mas tinha entendido perfeitamente o aviso. Estava exausta, física e mentalmente. Estava apavorada demais para fazer qualquer movimento brusco de qualquer jeito. Não tinha escolha senão assistir o confronto prestes a começar.

Não é ótimo? – A expressão furiosa de Dimitri mudou para uma maníaca e ele abriu os braços como quem esperava um abraço – Vai poder lembrar meu nome quando chegar no Valhalla.

Desculpa, eu não tou no plano de morrer hoje. – Respondeu Cal, ao passo em que Dimitri finalmente começava a vir em sua direção à toda velocidade. Cal esquivou do primeiro ataque dele e preparou um Impacto de Tyr, do qual Dimitri não teve dificuldades de se esquivar. Cal então tentou aplicar uma rasteira contra o ruivo, apenas para acertar o ar enquanto este saltava e lançava sua pesada espada na direção do Cavaleiro. Cal, porém, conseguiu reagir a tempo, impulsionando-se para longe de Dimitri enquanto a força de seu ataque explodia a terra ao raio de meio metro dele.

Cal olhava para seu oponente, surpreso. Não esperava que ele realmente fosse tão forte sem sequer se transformar em “meio-MVP”. Seus pensamentos se voltaram para esse fato.

Ele fez isso só com metade de sua própria força. Dá medo de imaginar o que ele faz com o poder todo”, pensou Cal enquanto via Dimitri voltar para a postura ereta e novamente apontar sua espada para o Cavaleiro. “E lá vamos nós”, sua mente proferiu de novo antes de resumir o combate.



Não longe dali, ocorria o confronto dos Irmãos Atros. Os dois avançaram imediatamente um contra o outro, desferindo golpes velozes de suas Zanbatôs. A velocidade dos golpes fazia os dois parecerem quase borrões, e era um atestado da grande força dos dois. Não demorou até que os dois chocassem suas espadas e as forçassem uma contra a outra, permitindo que os irmãos se encarassem.

Então, como o Rasen te convenceu? – Indagou Valna – Mulheres, amigos ricos, piscinas de dinheiro?

Engraçado pensar que a vida é uma micareta dessa forma, Valna. – Respondeu Palace. – Isso ou você abdicou do senso comum no momento em que entrou na Legião!

Os dois destravaram de suas posições, e Valna respondeu ao comentário do irmão saltando para cima dele e preparando seu ataque, a lâmina da Zanbatô envolta em uma estranha fumaça preta. – GARRA DE GALLION!

A técnica secreta que Valna usou era reconhecida por Palace como uma Break Art. A técnica usava energia espiritual do usuário para gerar todo tipo de efeito e habilidades sob uma arma e causar dano devastador.

Palace se jogou para o lado enquanto o golpe de seu irmão acertava o chão, levantando poeira e deixando uma grosseira marca na terra. Resolveu usar sua própria Break Art, gerando uma esfera de energia na ponta de sua Zanbatô, que era girada acima da cabeça cheia de dreadlocks de Palace antes de ser apontada para o irmão como um canhão disparando seu projétil. – SEPARAR!

Valna se desviou para o lado e viu a esfera de energia passar a centímetros de seu rosto, e então bater em um dos pilares que enfeitava o portão da fronteira, derrubando-o como um tronco de uma árvore.

Chegamos mesmo a isso, então. – Valna já não tinha mais o olhar de escárnio do começo da luta. Agora esse olhar era de desprezo. Palace certamente considerava o sentimento mútuo, já sabendo que seu irmão não iria recuar.

Se a sua definição de justiça é ferir e matar pessoas, é, nós realmente chegamos a isso. – Respondeu Palace – Infelizmente, a minha definição de justiça é frear caras como você. Mesmo se você for meu irmão e eu tiver que matar você!

A paciência de Valna tinha oficialmente acabado. Resolveu finalmente começar a se transformar em Atroce. Palace não perdeu tempo em fazer o mesmo. E assim, os dois começaram a crescer pelugem pelo corpo todo, suas cabeças achatando e começando a ganhar um formato canino, seus corpos ganhando massa e músculos conforme o tamanho dos dois praticamente dobrava.

Aventureiros próximos que tinham parado de atacar Ventos da Colina para assistir ao combate dos dois imediatamente começaram a perceber porquê aqueles pássaros começaram a fugir e se tocaram de que era hora de fazer o mesmo. Corriam assustados por suas vidas, enquanto os Irmãos Atros, que nem mesmo sabiam que tinham atraído uma plateia, se encaravam, suas transformações completadas.

Atroce contra Atroce. O que me diz, Palace? – Desafiou Valna, apontando a espada para o irmão e vendo o sentimento sendo reciprocado pela mesma ação. E assim o combate voltava a ocorrer, agora com força total.



Cal, enquanto isso, não estava conseguindo se ajustar ao nível de força de Dimitri. Ele via seu oponente se esquivar facilmente de seus ataques, como se estivesse brincando com o Cavaleiro.

Dimitri lançou um Impacto de Tyr com ataques giratórios, os quais Cal conseguiu se esquivar. Este tentou se aproveitar da inércia gerada e tentou prosseguir com um chute giratório na cabeça de Dimitri, apenas para ter sua perna direita agarrada e ser girado por duas voltas completas antes de ser arremessado para longe. Cal conseguiu usar seus braços para manobrar seu corpo e impedir uma colisão violenta, usando seus braços como freios para o movimento. No entanto, Cal via Dimitri avançando de novo, pronto para um Golpe Fulminante. Enquanto Cal conseguiu rolar para o lado para evitar um acerto direto, o impacto do ataque, com a mesma onda de choque presenciada no começo da luta, tratou de fazer Cal ser arremessado na mesma direção para qual tinha esquivado e se viu forçado a novamente aparar sua queda.

Vera conseguia perceber a tensão e a forma como Cal estava em grande desvantagem contra o sub-líder da Legião. Não conseguia entender como Cal tinha coragem de enfrentar alguém tão mais forte do que ele.

Dimitri ficou parado dessa vez, vendo Cal se levantar com alguma dificuldade, ofegando pelo ritmo frenético ao qual estava sendo forçado. Sentiu-se então na vontade de conversar com sua presa.

Não entendo a sua motivação, Rasen. Está totalmente em desvantagem, mesmo com o poder que tem, mas quer continuar insistindo, tudo por uma criatura criada em laboratório por um grupo de cientistas. – Zombou Dimitri.

Cal começou a perceber um paralelo entre seus propósitos e os de Dimitri. Horas atrás, o plano dele era simplesmente matar Irma e chamar aquilo de dia. Agora, vendo o discurso de Dimitri… – ...Engraçado. Consigo ver em você o tipo de merda que passava pela minha cabeça horas atrás. Toda a bagaça com o Leafar deve ter mesmo ferrado com a minha cabeça como a Thelastris diz.

E ainda assim, se dispõe a arriscar sua vida por uma menininha sem memórias ou sequer uma definição de vida antes de nós aparecermos. – Continuou Dimitri, ignorando o discurso de Cal a si mesmo. – Ela não possui valor, Rasen! Ela sequer é um ser vivo! Não há a menor diferença entre a razão da existência dela e as nossas motivações!

O discurso de Dimitri foi então recebido com uma risada de escárnio de Cal. – ...O que te faz ter essa linha retardada de pensamento?

Dimitri foi pego de surpresa pelas palavras de Cal, que prosseguiu. – Você realmente espera que ela aceite o que você impor a ela só porque ela foi feita num laboratório? Sinto muito, eu acho que você meio que se recusa a entender como “livre arbítrio” funciona. Por acaso aplicou esse mesmo discurso no meu clone quando recrutou ele? Ou na senhorita Vera quando transformou ela na sua escrava?

A expressão de Dimitri mudou ao ouvir aquilo. Estava tratando as palavras de Cal como uma piada de péssimo gosto.

Sua visão das pessoas me parece ser a de brinquedos que se usam uma vez e então são jogados fora. Não é assim que funciona. O nome dela é Irma, pra começo de conversa, palhaço. – Dimitri ficou furioso ao ser insultado pelo Cavaleiro dessa forma, lançando um olhar mortal sobre Cal – E o que eu vi dela é o suficiente pra dizer que ela é tão humana quanto eu sou.

Irma ouvia o discurso do Cavaleiro e finalmente se levantou da posição que estava, com Vera tentando freá-la de novo. – Não se mexa, não viu que isso ficou perigoso demais?

Mais do que vocês todos já tornaram? Ele é a ÚNICA pessoa que se dispôs a me tirar do perigo!!! – Finalmente reagiu, com lágrimas nos olhos. Vera ficou muda e chocada com a resposta. Era como se a resposta de Irma finalmente tivesse mostrado a ela o quão omissa ela se tornou em relação a tudo.

Cal continuava encarando Dimitri e o desafiando verbalmente. – Não vou sair de Portus Luna sem a garota, e certamente não vou ser barrado por um pedaço de bosta que não possui bússola moral nenhuma!

Dimitri finalmente havia deixado de lado a postura de caçador e agora estava prestes a jogar como o exterminador que era. – Você. Vai. SANGRAR!!!

É o que todo maluco que tenta me enfrentar diz antes de acabar sangrando. – Respondeu Cal, enquanto Dimitri finalmente pulava em sua direção. A Claymore de Cal começava a liberar carga elétrica, sinal de seu próprio poder. No entanto, ele já sabia o que estava vindo em sua direção e resolveu pular para trás. Dessa vez, Cal conseguiu evitar a onda de choque, muito maior do que a mostrada ao longo da luta. Dimitri havia acabado de deixar uma cratera de três metros de diâmetro no chão… com um soco.

Ao pousar no chão, Cal percebeu o quão encrencado estava. – Ah. Então é disso que você é feito.

Dimitri se levantava do golpe que havia acabado de executar, o olhar maníaco dirigido a Cal. – Você tem determinação, mas isso ainda não vai te salvar de ter cada osso de seu esqueleto quebrado.

Vamos lá, Cal, tem que ter um jeito de virar a porra da mesa”, pensava enquanto via Dimitri começar a caminhar lentamente em sua direção, certamente sem freio nenhum a essa altura do campeonato.

Dimitri agora apontava o braço direito para Cal e preparava uma esfera de energia negra que serviria de projétil contra o Cavaleiro, que ainda tinha uma resposta sarcástica ante o novo problema. – Ih, virou Dragon Ball Z agora. Fodeu.

Dimitri, porém, teve seus planos interrompidos quando uma forte descarga elétrica o acertou por trás, pegando tanto ele quando Cal de surpresa. Dimitri se virou furioso para o novo oponente, já sabendo quem era. – Vai pagar caro por isso, Abelha Rainha.

Vera havia acabado de interferir na briga entre Cal e Dimitri, e certamente era a favor de Cal. A resposta sarcástica dela apenas enfurecia Dimitri ainda mais. – Pois é, eu certamente vou me arrepender de largar o emprego de secretária de um bando de frouxos que quer acabar com a humanidade. Veja só como eu estou sofrendo por isso.

E quem falou que você vai sentir qualquer coisa? – Dimitri ainda tinha a carga de energia escura em sua mão, e imediatamente a disparou contra Vera… O que acontecia de também ser a direção geral onde Irma estava. A informação chegou rápido o bastante em Cal.

Vera esperava ser obliterada pelo ataque, mas ficou chocada quando viu que, ao invés de acertar seu alvo pretendido e o que quer que estivesse atrás, a esfera de energia foi cortada por uma Claymore que prontamente estilhaçou, restando apenas uma lâmina feita de eletricidade em seu lugar. Seu usuário parecia furioso o bastante e encarava Dimitri com um olhar maníaco, enquanto ela via o projétil explodir como uma bomba, vinte metros à sua direita.

Irma e Vera estavam olhando para Cal Rasen, que havia, em uma fração de segundo, se jogado na direção do projétil e repelido o ataque quase como se não fosse grande coisa. Dimitri, por sua vez, não sabia se ficava surpreso ou ainda mais enfurecido. Ou com medo, agora que a fúria nos olhos de Cal estava preenchendo o ambiente todo. Assim como sua mana verde, saindo de seu corpo como flocos de luz e eletricidade.

Eu certamente vou fazer você sentir mais dor do que jamais sentiu na sua vida. – Respondeu Cal à frase de Dimitri proferida a Vera.

Acha mesmo que esse show de luzes e eletricidade pode me deter, moleque? – Dimitri continuava desafiando verbalmente seu oponente, mesmo ciente do que já estava acontecendo.

E quem falou que isso é parte do Kit Thor? – Respondeu Cal – Qualquer pessoa com conhecimento suficiente pode acender a própria mana e aumentar a própria força com isso. Um truque bem clichê que acaba por ser bem efetivo em casos como o seu.

O momento de Cal era visível o bastante para fazer com que os Irmãos Atros, brigando ainda à vista, parassem por um momento, prestando atenção na luz verde que preenchia o local.

Irma sentia o calor vindo daquela luz, a energia saindo dele era praticamente confortável a ela e opressora a Dimitri. Ela tentou pegar um dos flocos de energia com a mão quando se aproximou dela. – É tão… Lindo…

– …Foi com isso que ele causou a vitória na Batalha de Sograt… – Reagiu Vera, completamente em choque. Ela sabia do resultado final da batalha que deixou Morroc em uma situação muito ruim, forçando-o a fugir de Midgard. – Essa energia. Foi a mesma que ele acendeu nas cinco mil pessoas que sobreviveram à Batalha de Sograt!

Já passou da hora de igualar essa luta, Dimitri. A partir desse momento, você vai ver 100% da minha capacidade. E quem sobreviver a isso vai ter que dar à Edith a triste notícia de que você agora não passa de uma pedrinha na minha estante quando eu acabar. – Avisou Cal antes de apontar a espada de eletricidade contra Dimitri.

Ora… SEU…!!! – Dimitri não conseguia mais conter sua própria fúria e avançou a toda velocidade contra Cal, que já esperava pelo ataque, olhos fixos no que agora era sua presa.

Isso mesmo, idiota. Vem cá receber um pouco de HUMANIDADE!



Essa é a conclusão lógica da manifestação de mana. Ele realmente dominou isso. – Palace dizia a si mesmo enquanto ele e seu irmão olhavam abismados para o combate entre Cal e Dimitri.

Essa energia… Toda essa energia… – Valna não conseguia entender o que estava acontecendo ali. Cal certamente não tinha toda essa força quando o Legionário o enfrentou na Fábrica de Robôs. Ele se virou para Palace, que ainda lembrava que estava em confronto com o próprio irmão. – …Você ensinou isso a ele, não foi?

Não tive tempo, e além disso, acho que ele já sabia fazer isso há meses. – Respondeu Palace. – Falando em “fazer isso”, acho que já chegou a hora de dar fim nessa sua palhaçada.

Os Atros tinham conhecimento de como liberar mana de seus corpos passados de geração em geração, e Valna e Palace eram aparentemente os últimos herdeiros desse conhecimento. No entanto, Palace sabia que sua família não era a única com tal capacidade. E sabia que era por causa disso que Dimitri tinha chamado os dois para a Legião não muito depois do massacre de sua família. O que levou Palace a se perguntar se Dimitri não tinha sido o responsável por tal massacre.

Não que isso importasse agora. Nesse momento, Valna exalou uma mana negra, podre, reflexo de sua alma corrompida. Palace respondeu, exalando uma mana laranja, viva de seu corpo, ao instante em que seu irmão avançou, Palace respondeu com outra Break Art, um movimento com o qual pretendia encerrar a luta:

SINAL SAGRADO!

Um círculo mágico com runas sagradas apareceu no chão, tendo como centro o local onde Palace plantou sua Zanbatô, e Valna se viu sendo prontamente jogado para o alto pela descarga de luz ascendente que o acertava. Por alguns instantes, a luz branca saindo daquela onda de energia sagrada ofuscou totalmente o que aconteceu no lugar, até ceder e então revelar Valna caindo ao chão com força total, quicando e sentindo todo o impacto da queda, já somado ao dano do ataque de seu irmão.

Valna não tinha mais forças para continuar transformado e reverteu à sua forma humana, assim como Palace, que estava exausto do combate. Este reagiu calmamente ao evento antes de voltar seus olhos ao confronto entre Cal e Dimitri. – Bem melhor agora. Com você no chão.



O avanço de Dimitri foi freado quando seu soco acertou apenas o ar, apenas para ser recebido com um soco na boca do estômago, cortesia de Cal. – Você ainda não entendeu o aviso, não foi?

O punho de Cal imediatamente abriu e revelou em seu palmo uma esfera de eletricidade, a qual ele disparou à queimarroupa contra o estômago de Dimitri, fazendo-a atravessar seu corpo violentamente. Mesmo que isso não tivesse aberto um buraco no torso do Legionário, ele agora sentia toda a dor que Cal disse que o faria sentir. E era bastante evidente no choque em seu olhar.

Bem-vindo ao Admirável Mundo Novo, campeão. – Dizia Cal, enquanto Dimitri se dobrava de dor ante o ataque que acabou de sofrer – Quer tentar de novo?

Essa frase fez com que toda a razão sumisse do cérebro de Dimitri, agora oficialmente obcecado em acabar com Cal. No instante em que Dimitri urrou com toda a sua força e tentou jogar um violentíssimo cruzado de direita no Cavaleiro, este respondeu com um gancho de esquerda em seu queixo. Dimitri apenas sentiu seu corpo dobrar para trás com a força do golpe, mas ele se recompôs e tentou avançar de novo em Cal, apenas para ser recebido com um chute, mais uma vez no estômago.

Dimitri deu alguns passos para trás enquanto Cal permanecia no lugar, olhando seu oponente. – Não é mais tão homem agora, não é?

Dimitri tentava entender o que estava acontecendo. Dois minutos atrás, ele tinha o combate inteiro na palma da mão. Agora, Cal estava completamente dominando ele. Se isso se prolongasse mais, acabaria muito mal para ele.

Des… Desgraçado… – Dimitri, ofegante, encarava seu oponente. – Você pode ter vencido essa luta… Mas não pense que eu não vou me adaptar a isso!

Antes que Cal pudesse preparar o próximo ataque, Dimitri esmagou uma Asa de Borboleta em sua mão. – E quando eu voltar, eu juro, Rasen, eu vou esmagar você.


Dimitri teve tempo de proferir essas palavras antes de sumir completamente do local diante de Cal. A mana do Cavaleiro, então acesa, finalmente apagou, revelando uma pessoa exausta pelo árduo combate. Havia acabado. Dimitri voltou para o Quartel-Geral da Legião sem Irma, sem Vera, ou sequer sem levar a cabeça de Cal como prêmio de consolação.

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Pronto, o clímax do Livro 1. Quase no fim do começo da Jornada do Cal, estamos começando a colocar o setting pros eventos dos Livros seguintes.

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