Equilátero: Redenção de Cal Rasen
Capítulo 5: Omni Ferus
O dia amanhecia em Alberta e o comércio acontecia como sempre, enquanto as pessoas andavam pela cidade sem a menor preocupação. Aventureiros pipocavam, alguns querendo acessar os países no continente a leste, outros procurando desafios como a Torre Sem Fim. O dia parecia bastante normal para os comerciantes da cidade.
Foi quando uma sombra pairou sobre a área em que se encontrava a Guilda dos Mercadores. Pouco a pouco, as pessoas começaram a olhar para aquele ser, aparentemente flutuando a vários metros de altura sobre um disco de metal, que bloqueava o Sol acima dos espectadores. Seu olhar sanguinário e seu sorriso incendiário davam a entender que algo muito ruim estava para acontecer.
Foi quando este homem saltou para trás, num backflip, do seu transporte e olhou em direção ao prédio abaixo dele enquanto instantaneamente apontava ambas as mãos para o local.
- Mamãe, o que o homem preto vai fazer? - Perguntou a criança ao lado de sua mãe.
E a aberração disparou uma enorme esfera branca de eletricidade, com tamanha força que o disparo o impulsionou novamente para o alto. O ataque, um imenso Trovão de Júpiter, se abateu sobre a Guilda dos Mercadores, causando uma grande explosão, disparando fumaça e destroços voando para todo lado. Os espectadores foram arremessados pela onda de choque seguinte, tamanha a violência do impacto. O destruidor então, ao som de uma risada maníaca enquanto a poeira dos escombros baixava, bradou:
- Sim. Esse poder... Era justamente esse poder que eu precisava! ESSE PODER SERÁ O FIM DE CAL RASEN!!!
O ser negro era ninguém menos que Omni Ferus, agora usufruindo dos poderes de Merjön Rasen, roubados durante o confronto em El Mes.
Ferus não conseguia conter sua felicidade, a forte sensação de poder proporcionada por aquela demonstração. Era como se ele estivesse chapado de ácido, ou de alguma droga que o fizesse se sentir como o dono do mundo. E talvez, de certa forma, ele tivesse se tornado o dono do mundo, agora que possuía poderes de mais de um membro da família Rasen.
Assim, ele
sumia nos céus deixando a população de Alberta em pânico, com pessoas
desesperadas em busca de sobreviventes naquele pandemônio gerado pelo
Construto.
Barracão da Chama Prateada, 26 de Fevereiro de 2011, 9:30 da manhã.
Uma semana havia se passado desde os eventos ocorridos com Valna. Cal mais uma vez olhava do telhado do Barracão para o oceano. Sua mente agora estava cheia de dúvidas. Porque Ferus não apareceu pessoalmente para lidar com ele? Porque ele quis atacar Irma e Zy ao invés de vir diretamente a Cal com o seu aparente novo poder?
- Tem que haver alguma lógica por trás disso, Ferus. O que você está armando? - Se perguntava ele, enquanto Johan aparecia por trás dele, com uma cara de poucos amigos. Cal foi rápido para notar a presença do Mercenário.
- Sabotaram alguma coisa na base da Sigma de novo? - Perguntou Cal ao perceber o humor funesto de Johan.
- Não, começaram a demolir sedes de guildas.
A resposta de Johan deixou Cal confuso. Foi quando Johan tirou o que aparentava ser uma tela de bolso, que Cal reconhecia como um "smartphone", e colocou um vídeo para passar naquela tela.
- Aconteceu essa manhã. Pessoas avistaram o Ferus flutuando sobre a Guilda dos Mercadores... - E então a câmera, aparentemente de um dos espectadores, mostrava Ferus realizando o espetacular salto que resultou na demolição da Guilda dos Mercadores. - ...E ele simplesmente detonou o lugar num único Trovão de Júpiter.
- Meu Deus... - Exclamou Cal, sem saber se demonstrava surpresa ou pavor. - Ele surtou de vez.
- Mais do que surtou. - Continuou Johan, que então abriu novos vídeos para Cal assistir. - Ferus não parou em Alberta. Ele passou por Payon e então Geffen, deixando estragos na Guilda dos Arqueiros e depois a dos Magos.
- Espera, a Keyron deveria estar em Geffen, não tem como o Ferus simplesmente... - Cal foi prontamente interrompido por Johan.
- Ferus simplesmente atacou de surpresa, ninguém viu ele disparar o ataque na torre. Mas ela é boa, se quer saber, os Magos da Guilda estão bem.
- Dá ao menos pra dizer se o Ernst ou seja lá quem diabos tá cuidando de Prontera tomou ciência disso? - Reagiu Cal.
- Na verdade... Já estão cientes. E vários grupos chegaram ao consenso de que você deveria aparecer na assembleia de emergência que está pra acontecer em Prontera. - Respondeu Johan.
Cal manteve o olhar sério focado no vazio por alguns segundos. Embora ele não quisesse presumir nada, ele já tinha certeza do que Ferus realmente queria com aqueles ataques.
Ele queria a cabeça de Cal.
Castelo de Prontera, 1:30 da tarde.
Num imenso salão estava em sessão uma corte. Pessoas de todo o continente estavam reunidas para discutir apenas uma coisa: Ao longo da manhã, foram destruídas as sedes das guildas dos Mercadores em Alberta, dos Magos em Geffen e dos Arqueiros em Payon.
A população estava extremamente alarmada e sem saber o que fazer, enquanto a Cavalaria de Prontera nunca tinha visto nada parecido e tudo era atribuído a apenas uma pessoa. Um homem de pele preta como um ônix, que muitos reconheciam pela alcunha de Omni Ferus.
Conforme Cal entrava no local, ele via que todas as guildas, com seus representantes máximos, estavam ali reunídos. Os Seis Grandes, inclusive, deram as caras, dada a situação. Seyren apenas notava o Cavaleiro entrando enquanto a discussão prosseguia.
- Isso já chegou ao limite. - Disse o Regente Lans, olhando para os dados enviados pela Organização VII sobre Omni Ferus. - Este ser já tentou me matar, como vocês ainda o deixam vivo?
Do outro lado, um outro grupo estava isolado. Um deles era um Lorde, com uma cicatriz raspando o olho esquerdo, longos cabelos louros e olhos verdes. Siegfried, com seu clã Schwarzwind, observava calmamente o debate ali. Ao seu lado, uma Lady ruiva, de armadura de corpo inteiro, chamou sua atenção:
- Sieg, isso só pode ser loucura! Você mesmo sabe quanto poder aquela besta possui.
- Hilde, isso não é uma situação para a Guarda Continental resolver. É muita estupidez da parte deles ainda não terem percebido isso. - Siegfried então olhou para o Cavaleiro, que havia acabado de chegar. - Mas eu sei de quem essa criatura está atrás. Cal Rasen tem uma chance de acabar com isso. Me pergunto se ele vai querer fazer isso sozinho.
- Não contaria com isso... - Disse Hilde, olhando para o assunto da conversa.
- Apenas assista. - Siegfried mantinha seu olhar calmo pelo local.
Siegfried sabia que a situação era extremamente séria, mas também sabia que Omni Ferus era uma conta exclusivamente daquele outro guerreiro. Ele conhecia Cal bem, de alguns eventos em sua jornada em 1009, tal como outros eventos posteriores.
- Muito bem, vamos simplesmente acionar a Guarda Continental e os melhores guerreiros que cada guilda tiver. É simples assim. - Bravejou Lans, embora seu discurso tenha sido interrompido por Kerd, perto da entrada do hall.
- Ótima ideia, aproveita e deixe que Morroc consiga arrebentar o perímetro mágico que custou sete mil vidas em 1009. - Falou sarcasticamente. - Vocês não tem força para segurar Morroc ali, que dirá lidar com um ser furioso desses!
Em outra parte do hall, um Desordeiro de cabelos azuis também assistia a cena, próximo a uma Lady de cabelos louros.
- Palhaçada. - Disse o Desordeiro. - Eu sei lá quem é o Omni Ferus que eles falam, mas chamar a Guarda Continental pra cima quando eles já sabem quem esse cara quer matar é ridículo. Cal Rasen não veio aqui à toa, eu aposto.
- Espera, Bakhur, você conhece o Cal? - Perguntou a Lady, fitando o Desordeiro.
- A gente teve nossa aventura menos de um ano e meio atrás. Ele foi a Moscóvia atrás do líder de um culto de malucos. - Disse Bakhur, que então passou a olhar para o centro do hall, uma vez que o Cavaleiro ali presente levantou sua voz.
- O lance é que ele quer a mim. - A voz de Cal ecoou pelo hall inteiro. - Kerd está certo, a Guarda Continental mal dá cabo do selo que eles criaram pra manter Morroc nas proximidades da Fenda Dimensional, seus melhores caras realmente não dão cabo do Ferus.
- O lance é que ele quer a mim. - A voz de Cal ecoou pelo hall inteiro. - Kerd está certo, a Guarda Continental mal dá cabo do selo que eles criaram pra manter Morroc nas proximidades da Fenda Dimensional, seus melhores caras realmente não dão cabo do Ferus.
Todas as pessoas que conheciam ou chegaram a conhecer Rasen
estavam ali, incluindo ex-membros da Ordem do Trovão e alguns membros da
VII. Inúmeras pessoas com quem o Cavaleiro cruzou caminhos ao longo de
sua grande estrada e agora lhes davam ouvidos. O general se calou e
começou a prestar atenção nele, notando que líderes dos principais
grupos também o olhavam.
- Ele foi feito com o meu sangue, lutou com as minhas habilidades e causou caos pelo planeta. Mas sabe quem esteve lá para frear ele em todas as vezes? Eu estive. Tem sido MINHA OBRIGAÇÃO nesses quase dois anos perseguir Ferus até o fim do mundo se eu precisasse. Então, se vão lançar uma ofensiva gigante contra ele, quero ao menos ter o direito de ter minha luta com ele.
- Você sabe exatamente o nível de Ferus agora, Cal? - Era a voz de Eremes Guile, no topo da sala. - Demolir sedes de Guildas em um ataque só não é um feito pra muitos.
- Não interessa! Já era hora de eu acabar com isso e pelo que eu sei ele vai continuar destruindo tudo enquanto não me achar. Ou eu encerro isso hoje, ou mais gente vai morrer nessa cruzada dele. - Foi a resposta de Cal.
O silêncio se abateu pela sala por alguns segundos. Lans podia notar o olhar extremamente determinado daquele homem.
- Eu preciso acabar com isso pessoalmente. É o único jeito. - Continuou Cal.
- Você tem a sua chance. Mas é bom saber que será o responsável, se por acaso conseguir piorar a nossa situação. – Respondeu de volta num tom frio.
Os outros, porém, começavam a olhar o Cavaleiro como se aquela fosse a última chance de vê-lo com vida. Naquele canto, porém, a garota que estava com o Desordeiro de cabelo azul simplesmente não conseguia ficar parada, olhando aquilo.
- Freya, aonde você tá indo? - Indagou Bakhur, mas a menina não se virou para responder, ao invés continuando na direção da saída do castelo. Bakhur também podia ver Cal indo pela mesma saída, um tanto quanto adiante dela. - Mas que maravilha de dia.
Cal deu as costas ao local e se dirigiu à saída do Castelo, deixando as pessoas ali presentes para trás. Ao sair, uma pessoa o parou. - Cal!
- Ele foi feito com o meu sangue, lutou com as minhas habilidades e causou caos pelo planeta. Mas sabe quem esteve lá para frear ele em todas as vezes? Eu estive. Tem sido MINHA OBRIGAÇÃO nesses quase dois anos perseguir Ferus até o fim do mundo se eu precisasse. Então, se vão lançar uma ofensiva gigante contra ele, quero ao menos ter o direito de ter minha luta com ele.
- Você sabe exatamente o nível de Ferus agora, Cal? - Era a voz de Eremes Guile, no topo da sala. - Demolir sedes de Guildas em um ataque só não é um feito pra muitos.
- Não interessa! Já era hora de eu acabar com isso e pelo que eu sei ele vai continuar destruindo tudo enquanto não me achar. Ou eu encerro isso hoje, ou mais gente vai morrer nessa cruzada dele. - Foi a resposta de Cal.
O silêncio se abateu pela sala por alguns segundos. Lans podia notar o olhar extremamente determinado daquele homem.
- Eu preciso acabar com isso pessoalmente. É o único jeito. - Continuou Cal.
- Você tem a sua chance. Mas é bom saber que será o responsável, se por acaso conseguir piorar a nossa situação. – Respondeu de volta num tom frio.
Os outros, porém, começavam a olhar o Cavaleiro como se aquela fosse a última chance de vê-lo com vida. Naquele canto, porém, a garota que estava com o Desordeiro de cabelo azul simplesmente não conseguia ficar parada, olhando aquilo.
- Freya, aonde você tá indo? - Indagou Bakhur, mas a menina não se virou para responder, ao invés continuando na direção da saída do castelo. Bakhur também podia ver Cal indo pela mesma saída, um tanto quanto adiante dela. - Mas que maravilha de dia.
Cal deu as costas ao local e se dirigiu à saída do Castelo, deixando as pessoas ali presentes para trás. Ao sair, uma pessoa o parou. - Cal!
Cal se virou naquele momento pra reconhecer a garota de cabelos louros e olhos de cores diferentes correndo em sua direção. Ela parou a um metro do Cavaleiro, quase ofegante. Não demorou cinco segundos pra que ela retomasse o fôlego. - O que você pensa que está fazendo?
- Dando um fim num problema que eu mesmo criei. - Respondeu Cal.
- Dando um fim num problema que eu mesmo criei. - Respondeu Cal.
Cal e Freya se conheciam de diversos eventos. A menina de quinze anos já havia sido a Papisa de Rachel até que Leafar havia tirado ela de lá, três anos antes. Desde então, ela havia se tornado a protegia de Leafar, tal como Irma era a protegida de Cal. Cal podia sentir essa conexão entre ela e Leafar ao vê-la, especialmente na forma como agora, dois anos depois da morte de Leafar, ela agora seguia o estilo de combate dele, atuando como uma Lady ao invés de uma Suma Sacerdotisa, classe para a qual ela havia sido originalmente treinada.
- Você pode acabar morto! - Exclamou a garota, desesperada.
- É, tem essa possibilidade. - Respondeu Cal, muito para o desgosto de Freya.
- Como pode simplesmente dizer isso como se sua vida não importasse? - Foi a resposta da garota. - Você não parou pra pensar nas pessoas que vai deixar pra trás? Ou por acaso você quer morrer mesmo?
Cal notava a expressão no rosto da garota. Ele sabia porque essa expressão preocupada estava ali. Ele entendia que ela estava falando isso por causa do que aconteceu com Leafar. Era simples assim.
Naquele instante, Cal parou para pensar no que havia atravessado, reparando numa estranha ironia: como sua jornada tinha elementos fortemente similares aos da vida de Leafar. Ambos foram clonados e seus clones enlouqueceram; ambos criaram laços emocionais com uma pessoa desamparada; e agora Cal estava justamente fazendo a mesma coisa que ele fez ao final de sua vida, indo para uma luta de onde ele não tinha certeza se sairia vivo.
- Cal... Você tem alguém por quem lutar? - A pergunta repentina de Freya fez Cal olhar fixamente para ela.
- Engraçado. - Cal olhou para o lado e então de volta para Freya. - De alguma forma, não consigo olhar pra você e não ver a Irma. Há muito em comum entre vocês duas.
Freya lembrava daquele nome. Era a garota com quem Cal estava andando um ano e meio antes, quando os dois se encontraram em Rachel.
- Você me lembra ela na forma como você dependia do Leafar pra se sentir segura. Não sei dizer direito. Penso que você era pro Leafar o que a Irma é pra mim: família. No mais, se queria saber se eu vivo pra proteger alguém, é ela.
Os dois ficaram parados por um minuto ali, sem dizer mais nada. Mesmo que os dois não tivessem uma amizade ativa, Cal conseguia sentir uma espécie de conexão com Freya. Sua experiência com Irma dava a ele a sensação de que ele pudesse entender a garota.
E então, por um momento, Cal lembrou de seu encontro com Leonard, apenas dois meses antes. Uma busca por respostas frustrada pelo próprio Leonard, que dispensou suas questões como se ele tivesse a resposta universal de tudo. Mas se as respostas de Leonard naquele dia eram reais, porque Cal ainda tinha problemas em aceitar a resposta? E ainda assim, ao invés de dizer qualquer coisa, ele permaneceu mudo diante de Freya.
E então o momento foi interrompido. Uma garota de cabelos castanhos passou desesperada pela porta do castelo, correndo até o Cavaleiro o abraçando com força.
- Cal, por favor, não faça isso! Por tudo o que você tem aqui! - Irma chorava desesperada enquanto ele não sabia como responder a aquilo. O que fazer quanto a isso?
Freya via a cena, apenas prestando atenção na situação diante dela. Na resposta que Cal havia dado apenas minutos antes. E então percebeu o quão sozinha se sentia nos últimos dois anos.
- Precisa ser forte, independente do que acontecer. Não poderá lutar pelas pessoas que você gosta se ficar travada com esses pensamentos. Eu vou estar aqui de um jeito ou de outro. Confie em mim. - Disse Cal a Irma. Ele então se voltou para a loura. - E Freya. Se eu por acaso sobreviver a isso tudo. Se tiver algum problema, me procure. Entendido?
- Eu acho que sim... - Respondeu a garota, ainda notando que Irma permanecia praticamente agarrada a Cal.
Ao conseguir fazer com que Irma finalmente lhe soltasse, Cal acenou mais uma vez para as duas e deu meia-volta, e saiu andando em direção ao centro da cidade. Johan chegava ao lado de Irma e via o Cavaleiro partindo em direção à imensidão de Prontera, olhando sempre para o noroeste.
Do lado de Freya, era Bakhur quem aparecia, olhando fixamente para ela. Ela permaneceu calada por um momento, apenas olhando para a garota se apoiando no Mercenário à sua frente, e então finalmente dirigiu a palavra a ele. - ...Você sequer quis falar com ele.
- Não tenho muito o que conversar com ele. - Disse Bakhur. - Mas acho que você tinha o que conversar.
Ela fechou os punhos. Engoliu seco por um momento. Ficou pensando na conversa que tinha acabado de ter com o Cavaleiro. - ...Eu era especial para ele? Para o...?
- Eu não faço a menor ideia. - Respondeu Bakhur num tom sério. Era como se ele tivesse sua própria situação em sua mente naquele momento. Freya notou rapidamente a forma como a mente dele saiu do ar.
- Bakhur, você está bem? - Indagou a garota.
- Vou estar. E eu acho que o Cal também vai estar. Já vi ele lutando, ele é maluco o bastante pra sobreviver ao impossível na minha opinião. - Respondeu, desviando a atenção da menina. Bakhur prontamente se virou, chamando Freya para acompanhá-lo.
Mas conforme os dois saíam andando da área do Castelo de Prontera, ele mesmo não conseguia parar de pensar na situação em que ele tinha finalmente esbarrado no mês anterior. Uma situação que ele não estava disposto a contar para Freya.
Enquanto isso, Cal agora seguia para o portão oeste da cidade, caminhando para o que poderia ser sua batalha final com Omni Ferus. E ele parecia bem decidido sobre o assunto.
- Ferus, me aguarde. Vamos acabar com isso logo.
OFF
Bem, demorou, mas eu finalmente consegui engrenar esse capítulo. Eu substituí a cena original, que implicava que Cal estava conversando com o Leafar Clone, e troquei por uma que faz muito mais sentido no contexto da história do Blitzritter.
Bem, com isso, as cenas vão andar um pouco mais rápido agora, só tenho apenas mais uma cena a refazer do zero, enquanto eu vou revampando outras ao longo da segunda metade da fic.
Isso deverá ficar mais interessante.